As ações implementadas pela Prefeitura de Contagem, no intuito de atrair novas empresas, fomentar a economia e ampliar o diálogo entre o Executivo e o setor empresarial, vêm gerando resultados favoráveis. O município fechou o primeiro mês do ano de 2023 com um saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada: ao todo foram 149. É o que apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira (9/3), pelo Ministério do Trabalho e da Previdência.
As informações, compiladas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Contagem (Sedecon), por meio Observatório Socioeconômico, demonstram que quatro dos cinco setores econômicos da cidade tiveram um bom desempenho.
O setor de serviços de Contagem foi o que apresentou o melhor desempenho. Na equação entre as 3.910 admissões registradas para o mês de janeiro, em oposição aos 3.715 desligamentos anotados no mesmo período, remanesceram 195 novos postos de trabalho com carteira assinada. O estoque de empregos formais (quantidade total de vínculos celetistas ativos) do setor de serviços é de 72.599 postos de trabalho.
O segundo melhor desempenho foi do setor industrial. Em janeiro, eles anotaram 1.710 admissões, contrariamente às 1.525 demissões. Saldo positivo de 185 novos empregos. O estoque do setor é de 49.469 empregos.
O setor da construção civil, por sua vez, registrou 789 contratações, em oposição aos 612 desligamentos. Saldo positivo de 177 postos de trabalho. O estoque do setor é de 9.275.
Enquanto o setor agropecuário (de menor expressão econômica na cidade) registrou um saldo positivo de sete postos de trabalho com carteira assinada. Foram 11 admissões, contra quatro desligamentos. O estoque total do setor é de 152 empregos.
Acompanhando a tendência nacional do setor, o comércio em Contagem registrou 3030 contratações, contra 3.445 demissões, o que deu um saldo negativo de 415 postos de trabalho. Seu estoque é de 67.976.
O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Contagem, René Vilela, explicou que o mês de janeiro é uma sazonalidade de baixa geração de empregos, dada a influência de diversos fatores. “O primeiro mês do ano é aquele que o grosso da renda do trabalhador fica comprometida gastos fixos, como compra de material escolar, pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), dentre outros fatores que comprimem o poder de compra e, consequentemente, a circulação de dinheiro na economia e a diminuição na geração de empregos”.
Vilela destacou que o endividamento da população registrado em 2022, somado à inflação da cesta básica, pesa contra a geração de mais empregos. “Apesar disso, Contagem conseguiu fechar o saldo do mês de forma positiva”, disse o secretário.